sábado, 13 de novembro de 2010

Suzuki apresenta B-King 250 que poderá vir para o Brasil

Um ano após a divulgação de algumas imagens serem publicadas na Internet, a Suzuki apresentou durante o salão da China a nova GW 250, uma street que poderia fazer muito sucesso no Brasil por trazer um motor de 2 cilindros com refrigeração líquida e injeção eletrônica e visual da linha GSR que segue as linhas da explosiva B-King.
A moto foi apresentada no Stand da HaoJue na China (fabricante parceira da Suzuki que atualmente produz o Burgman 125 e o Dafra Smart 125)e, embora os números não sejam definitivos, o pequeno motor não impressiona ao render 25,7 cv a 8.500 rpm e torque de 2,42 kgf.m a 7.000 rpm, já que suas concorrentes presentes no Brasil, as bicilindricas Kawasaki Ninja 250 e Comet GT-R 250, rendem mais de 30 cv.

sábado, 6 de novembro de 2010

Ducati Diavel, uma drag bike para internacionalizar a marca

Quem poderia imaginar que um dia a Ducati produziria uma drag bike? Pois é, em um cenário de recessão na Europa, a marca segue buscando novos mercados agora com um modelo para enfrentar Yamaha V-Max e Harley-Davidson V-Rod. A Diavel 1198 consegue manter a identidade visual da marca, principalmente no farol parecido com o da naked Monster e quadro treliça à mostra, acrescentando inovações como a rabeta curta com sistema de iluminação por LED’s em posição vertical. O estilo drag bike fica evidente no trail de 130 mm, guidão largo e baixo, altura reduzida, tomadas de ar avantajadas nas laterais, pneu traseiro com 240 mm de largura e ponteira de escapamento dupla. O design é sem dúvida inovador, e tem mais: o tradicional motor de dois cilindros em L foi ajustado para melhorar o desempenho em baixos regimes e ter comportamento mais linear, gerando 162 cv e 13 kgf.m de torque. O garfo dianteiro é Marzocchi com 50 mm de diâmetro, multiajustável (compressão, retorno e carga de mola), e material de carbono antiatrito preto. Já o amortecedor traseiro Sachs foi posicionado na horizontal. E até os freios impressionam, com enormes discos de 320mm de diâmetro na dianteira e pinças Brembo de quatro pistões, enquanto na traseira o disco é de 265mm com pinça de dois pistões.

domingo, 24 de outubro de 2010

Yamaha inicia 2010 com 4 lançamentos simultâneos entre 115 cc e 600 cc

Cinco anos mais tarde a Crypton volta para ser a porta de entrada da marca. Derivada do antigo modelo, a nova Crypton 115 utiliza motor que passou de 105 cc para 115 cc e que recebeu novo cabeçote e catalisador para atender os limites de emissão de poluentes. Ainda carburada, a nova Crypton 115 desenvolve honestos 8 cv de potência e continua utilizando cambio seqüencial, que dispensa o uso de embreagem e oferece espaço sob o banco para guardar pequenos objetos. A novidade saíra por volta de  R$ 5.000


Completamente reestilizada, a tão esperada Fazer 250 foi apresentada com farol, painel e rabeta que segue a tendência das grandes nakeds da marca. Nada de 300 cc, o motor permanece exatamente o mesmo com 21 cv de potência. As grandes melhorias estão no farol, que recebeu lâmpada de 55 watts, freio a disco na roda traseira e links da suspensão traseira com rolamento. O preço final ainda não está definido, mas garante a Yamaha que não haverá grande aumento.


A grande novidade é a nova 600 cc da marca. A XJ6 N é equipada com motor semelhante ao da Fazer 600, porém amansado e que rende 78 cv de potência. Quadro tipo Diamond feito em tubos de aço e freios de pinça de dois pistões na dianteira são algumas das soluções encontradas para reduzir o valor desta nova Naked que custará R$ 27.500.


Para completar a gama de lançamentos, a Yamaha apresentou a XJ6 S, uma versão carenada da nova 600 cc da marca. Além de desviar melhor o vento do piloto, o guidão pode ser ajustado para se adequar melhor ao tamanho do piloto. Equipada com o mesmo motor que rende 78 cv. a versão S da XJ6 custará a média de R$ 29.500.

Depois de muita espera, a Yamaha apresentou quatro novos lançamentos: Crypton 115 retorna com motor maior, a nova Fazer 250 que passou por melhorias e face lifting e as novas 600 cc de quatro cilindros. A XJ6 N (naked) e XJ6 S (carenada).

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Valentino Rossi comemora volta às pistas molhadas

O heptacampeão Valentino Rossi comemorou o fato de ter corrido em pista molhada no segundo treino para o GP de Aragón, na Espanha. Sexto colocado sessão seca e quarto na sessão molhada, o italiano lembrou que fazia um bom tempo que não corria sob tais condições.

"Estou muito satisfeito por ter quatro sessões novamente e especialmente hoje, onde tivemos que andar com a moto no molhado e no seco. Coletamos muita informação. Nesta manhã, no seco, eu fui sexto, mas nesta tarde eu fui quarto. Fiquei muito satisfeito porque fazia muito tempo que andei com chuva", comentou Rossi.

Apesar de ter aproveitado o "reencontro" com a pista molhada, o piloto prefere que o tempo seco prevaleça durante o treino classificatório deste sábado, para que a Yamaha possa fazer alguns ajustes finais na moto.

"Precisamos melhorar nosso acerto porque não estamos em nosso máximo, mas estou muito feliz com o começo. Minha perna está muito boa, mas meu ombro está me causando alguns problemas e sabemos que temos que lidar com isso até o final da temporada. É mais fácil para o ombro no molhado, mas eu preferiria que estivesse seco porque é uma pista divertida de se andar", completou.

Nesta semana, Rossi declarou que ainda não sabe se irá operar o ombro direito após o final da temporada. Em abril, o italiano sofreu uma micro ruptura na região, da qual ainda não está completamente recuperado e precisará passar por uma operação.

sábado, 2 de outubro de 2010

Flex, você ainda vai ter uma

Começava o dia e a partida da Twister demorava um pouco mais que o normal para fazer o motor funcionar. No tanque, apenas álcool. Com a marcha lenta ainda irregular, acelerei para a primeira volta numa motos flex, quem diria, cinco anos depois do lançamento do sistema que mexeu tanto com o mercado de automóveis. Hoje, o domínio dos carros flex chega a 86% das vendas de 0 km. Finalmente, está chegando a vez das motos.

Viajamos a Piracicaba, interior de São Paulo, para conhecer o processo de desenvolvimento do sistema bicombustível e rodar com os primeiros protótipos montados pela Delphi, fornecedora de injeção eletrônica da indústria automotiva. Ao lado da Magneti Marelli, é a fornecedora que tem o sistema em fase mais adiantada de desenvolvimento. Não por acaso as motos que nos esperavam para a avaliação na pista eram a Honda CBX 250 Twister e uma Yamaha YBR 125. É bom explicar, não significa que serão as primeiras a serem lançadas, mas que a novidade provavelmente virá destas fabricantes. São as que há mais tempo trabalham no desenvolvimento do sistema com as fornecedoras de injeção eletrônica. A equipe da Delphi também confirma que a opção de abastecer com álcool e/ou gasolina estará disponível primeiro justamente nas motos de baixa cilindrada.


Visualmente, as únicas diferenças nas motos é o sistema de injeção no lugar do carburador, a sonda lambda (sensor de oxigênio) “plugada” na curva de escape e uma luz-espia amarela no ser ainda maior se os motores tivessem a taxa de compressão elevada como pede o álcool, mas isso exige alterações mecânicas que devem ficar para uma segunda fase do sistema flex nas motos, como já ocorreu com os automóveis. “Em 1998, os carros partiram do projeto de motor a gasolina para rodar com álcool. A taxa de compressão ficava em torno de 8:1, mas agora já chega perto de 13:1 nos flex mais recentes”, explica Campos, da Marelli.
O consumo das motos aumenta de 20% a 30% (na YBR, da média de 37 km/litro para 30 km/litro e na Twister, de 23 km/litro para 18,4 km/litro), o que ainda faz do álcool a alternativa mais econômica em boa parte do País. Resta saber se os fabricantes de motos já pensam em aumentar a capacidade dos tanques para compensar a perda de autonomia.

Volkswagem poderá produzir motos

O líder mundial da Volkswagen, Ferdinand Piech, afirmou para a revista alemã Stern que ainda sonha em aumentar o Grupo Volkswagem com uma possível parceria ou aquisição de uma marca de motos. Piech lembrou das dificuldades da Ducati nos anos 80 e lamentou não ter adquirido a marca na época.
A declarações de Piech  fortaleceram o boato de que a Gigantesca dos carros esteja negociando uma parceria com a KTM para produzir motos com a própria marca. Os laços entre os dois fabricantes vem acontecendo faz alguns tempo. Em 2006 foi apresentado no Salão do automóvel de Los Angeles o protótipo GX-3.Segundo o site especializado AutoExpress, a montadora pretende produzir motocicletas com a ajuda da KTM para competir com a BMW que está cada vez mais consolidada no mercado de motos.
Ferdinand Piech tem motivos para o seu sonho ainda não ter se desvanecido, hoje com 71 anos e ainda conduz uma Ducati de 180 cv.

Kawasaki Ninja 250

A Ninja 250 não é propriamente uma novidade. Existe desde 1986 e já teve diversas versões, mas seu relançamento vem causando frisson entre o público jovem nos Estados Unidos e na Europa. Nos Estados Unidos custa o mesmo que uma Honda CRF 230 e na Europa, pouco mais que as Honda Twister e Yamaha Fazer. Para explicar esse sucesso, basta lembrar que a fábrica tailandesa da marca, onde é produzida a Ninja 250, não está conseguindo atender a toda a demanda por pedidos.
O design foi inspirado na Ninja 650, mas a principal novidade está no motor de dois cilindros paralelos, refrigeração líquida e duplo comando no cabeçote de 8 válvulas. Permite a esta 250 ultrapassar os 150 km/h. Originalmente foi equipado com dois carburadores, mas para a venda na Europa receberá injeção eletrônica e catalisador, o que a deixará a apta a cumprir também as novas normas de emissões brasileiras que entram em vigor em 2009.
O câmbio de seis marchas foi a opção para otimizar o aproveitamento do motor, que gosta de altas rotações. Prova disso é que o torque máximo de 2,1 kgf.m está disponível somente a 8.500 rpm e a potência de 31 cv a 11.000 rpm. E não se assuste, porque a faixa vermelha do conta-giros desta 250 começa em 13.000 rpm!


As rodas e pneus têm medidas semelhantes às das nakeds 250 vendidas no Brasil, como Twister e Fazer, mas com discos de freio maiores para “segurá-la” a até 160 km/h: 290 mm na dianteira e 220 mm na traseira, ambos com pinças de dois pistões. Freiam com firmeza e até bruscamente para quem está acostumado com uma 250 comum.
Para completar o conjunto, um painel simples e até antiquado, com três mostradores redondos -- o velocímetro no centro, conta-giros e marcador de combustível em cada lado. Se a idéia for incrementar o visual, a Kawasaki já vende como acessório a tampa que cobre o banco traseiro e transforma a Ninjinha em monoposto. Com alguma sensibilidade dos executivos e competitividade no preço, tudo isso poderá chegar ao Brasil em 2009. A Kawasaki japonesa tem tudo pronto para assumir e expandir a operação da marca no Brasil ainda no fim deste ano, quando começará a importar motos de alta e média cilindrada.
A Ninjinha também é fácil de pilotar. O banco está a apenas 780 mm do chão, praticamente o mesmo que uma Twister, o que permite qualquer pessoa com 1,60 m apoiar os pés no asfalto. Já o peso de 152 kg é em média 10 kg superior ao de uma 250 tradicional, mas nada que dificulte as manobras quando parada. Apesar das pedaleiras recuadas, o guidão até alto para uma esportiva não obriga o piloto a se debruçar sobre o tanque. Segundo a Kawasaki, é uma moto de espírito esportivo pensada para divertir nas zonas urbanas.